PRÊMIO DE DISSERTAÇÃO 2022


Por em 5 de julho de 2023



A Universidade Estadual do Maranhão, por meio Programa de Qualidade Total dos Programas de Pós-Graduação da UEMA (PROQUALIT) da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, realizou, na quarta (28) de junho  de 2023, a solenidade de premiação do VI Prêmio UEMA de Teses, Dissertações e Outros Tipos de Trabalhos de Conclusão de Mestrado.

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A solenidade contou com a presença do reitor da UEMA, Walter Canales, o Pró-reitor da PPG, Marcelo Cheche, o Coordenador do PROQUALIT, Tiago Ferraz, além de doscentes, discentes e técnicos que prestigiaram a premiação. Nessa VI edição, além da apresentação das ações da PPG e da cerimônia de premiação, o evento também contou com a participação do Prof. Dr. Alexandre Schiavetti (Professor Pleno da UESC e Membro titular do Comitê de Avaliação – Ciências Ambientais – CNPq), que ministrou a palestra “A Resiliência do Pesquisador Diante dos Desafios Atuais na Pós-Graduação”.

O evento que ocorreu no auditório da UEMANET, preminou como melhor dissertação do mestrado acadêmico do Programa de Pós-graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço, o discente Antônio José Araújo Cruz, com o título: “MODERNIZAÇÕES, EXPULSÕES E RESISTÊNCIAS NA METRÓPOLE DE SÃO LUÍS: OS TERRITÓRIOS RURAIS DO CAJUEIRO E DA CAMBOA DOS FRADES”, tendo como orientador o professor dr. Cristiano Nunes Alves, durante o mestrado o discente foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). E, ainda, foi sorteadao com um notebook doado pelo  Magnifico Reitor Walter Canales.

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Antônio José Araújo Cruz, atualmente é doutorando em Geografia pela UniversidadeEstadual de Campinas (UNICAMP), com pesquisa financiada pela CAPES. Tem realizado pesquisas sobre os usos do território maranhense e o seu papel na Divisão Territorial e Internacional do Trabalho, questão agrária, planejamento territorial, mapeamento social, conflitos socioambientais e povos e comunidades tradicionais.

De acordo com Antônio José Araújo Cruz: “Esse prêmio é resultado de um esforço de mais de dois anos de pesquisas diante diversos desafios, isso porque, além do evento pandêmico da Covid-19, outras correlatas crises causaram uma grande instabilidade do território brasileiro e maranhense na conjuntura recente, desdobrando-se, assim, em maiores dificuldades na realização deste trabalho. No Entanto, a partir das orientações e contribuições do prof. Dr. Cristiano Nunes Alves, da ajuda e apoio com as condições materiais através da CAPES, UEMA, PPGeo e do Núcleo de Estudos em Território, Cultura e Planejamento (MARIELLE) conseguimos finalizar a pesquisa com êxito. Nesse sentido, estendo os meus agradecimentos à minha família, aos meus amigos, ao corpo docente e técnico do PPGeo por toda ajuda. Na pesquisa, procuramos analisar à luz das situações geográficas dos territórios rurais do Cajueiro e da Camboa dos Frades, as relações entre modernizações, expulsões e resistência na constituição da cidade de São Luís e de sua urbanização. Em ambas as situações o que se observa são pressões modernizantes sobre territórios rurais, movimento substanciado pela implantação de macrossistemas técnicos esgarçando a vida nos lugares em nome da fluidez territorial para commodities agrominerais. Trata-se de um esforço nosso que visa interpretar a realidade, os dilemas e a dinâmica espacial dessa cidade, prenhe de desigualdades socioterritoriais. Mas, ao mesmo tempo, buscamos destacar a força dos lugares a partir das pessoas abrigadas no Cajueiro e na Camboa dos Frades frente a esses impulsos desorganizadores dos seus modos de vida e cotidiano. Assim, São Luís, apesar de assumir uma morfologia que acompanha uma tendência das demais metrópoles brasileiras, guarda particularidades próprias”.WhatsApp Image 2023-07-04 at 15.18.12



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